Momentos importantes geralmente relacionados com a escolinha dos meus filhos. Festas com datas especiais e até momentos mais marcantes. Palavras soltas para exprimir sentimentos e emoções.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Uma História Linda
"A ESTRELINHA"
Era uma vez uma menina chamada “ESTRELINHA”, que andava a passar pelas escolas, para encontrar amigos que lhe pudessem fazer companhia numa viagem à Lua e assim regressar a casa.
Certo dia ela foi ao Jardim da Aranha, bateu á porta da sala “Amarela”:
- Truz, Truz…
- Quem é? Perguntaram de dentro.
- Sou a “ESTRELINHA”.
A Rosário foi abrir a porta, todos ficaram admirados, porque a “ESTRELINHA” era muito bonita tinha uns longos cabelos presos com estrelas muito cintilantes…
- Quem és tu? Perguntou a menina.
- Sou a Rosário, a professora destes meninos.
- E aquela dos cabelos compridos?
- É a Cristina.
- E eles?
- São os meus alunos, estão aqui para brincar e aprender… E tu quem és? Porque estás aqui, não andas na escola?
- Não… Eu não tenho uma escola…
- Estás triste! Queres entrar, e ficar nesta escola?
- Sim, sim fica connosco. Gritaram os meninos.
- Não posso… e começou a chorar…
- Porque estás a chorar? Perguntou uma menina.
- Estou triste, porque quero voltar para casa, mas não sei o caminho, quero ir para a Lua… que é a minha mãe.
- Eu sei, mas não tenho um foguetão…
- Como vieste? Perguntou a Cristina.
- Caí, andava a brincar com as minhas irmãs, as Estrelas, a fazer uma roda à volta do nosso pai, o Sol e caí… onde estou agora?
- Estás no planeta Terra…
- Na Terra?
- Só ouvi falar de Mercúrio que é perto da casa do meu pai.
- Sim, vem cá, estás a ver este jogo? E aponta para o conjunto de planetas que tem pendurado no tecto da sala. Aqui à volta do Sol estão os planetas, o primeiro o Mercúrio depois Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão.
- Oh, mas estou tão longe de casa! Exclamou a menina… estou perdida. Estão todos preocupados comigo lá em casa.
- Não te preocupes, vamos ajudar-te a voltar para casa, disse a Cristina.
- Como? Tens um foguetão?
- Sim ESTRELINHA, temos doze, disse a Rosário.
- Mas tantos… só preciso de um…
- Então vais escolher um. Queres ir no Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro ou Dezembro?
- Quero ir… depois de pensar um pouco respondeu: no Agosto!
- Escolhes-te muito bem, é um foguetão de Verão, os dias são maiores e assim tens mais tempo para preparar as coisas para regressares a casa.
- Mas vou sozinha?
- Não, o Francisco e a Catarina fazem-te companhia. São eles os donos do foguetão Agosto.
- Porquê?
- Porque fazem anos nesse mês…
- Obrigado a todos.
Então numa grande azáfama, começaram os preparativos, vestiram os fatos especiais para irem no foguetão e levaram um lanche para o caso de terem fome. Quando estava tudo preparado a Cristina disse:
- Podia-mos mandar uma prenda para o teu pai, o Sol, e para a tua mãe, a Lua.
- Conheces os meus pais?
- Sim, o Sol é muito nosso amigo, dá-nos luz e calor para podermos viver. E a tua mãe a Lua é também nossa amiga, visita-nos de noite, embala-nos e faz-nos dormir.
- Oh que bom! Estou entre amigos, e que prenda vão mandar para eles?
- Uma cesta de frutos de Outono e de Inverno… disse a Cristina.
- E o que são?
- São os frutos que crescem na Primavera e no Verão e nascem no Outono. Porque além dos meses que são os nossos foguetões temos também as estações do ano: que são a Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno, disse a Rosário, e continuou: - o que vamos por na cesta?
- Dióspiros, laranjas, romãs, nozes, passas, avelãs… gritaram todos os meninos.
E assim depois de tudo preparado e das despedidas feitas lá foram os três: a ESTRELINHA, o Francisco e a Catarina entraram no foguetão.
- Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um, zero PARTIDA!!!!! Gritaram todos no Jardim da Aranha e ficaram a dizer adeus.
No dia seguinte quando todos estavam a preparar-se para fazer um jogo no recreio, ouviu-se um barulho estranho… BRUM! BRUM!! BRUM!
- O que é isto? Disse a Rosário
Fizeram uma roda e o foguetão aterrou mesmo no meio. De seguida saíram o Francisco e a Catarina de mão dada. Todos queriam falar ao mesmo tempo:
- Como foi a viagem?
- A ESTRELINHA ficou lá?
- O que viram?
- Eles gostaram dos nossos presentes?
- O que nos trouxeram?
- Calma, calma… um de cada vez.
A Rosário tentava apaziguar os ânimos, a curiosidade era muita, queriam falar todos ao mesmo tempo.
- Francisco, Catarina, contem-nos tudo voltou a dizer a Rosário.
- A ESTRELINHA já está em casa disse a Catarina.
- Fizeram-lhe uma festa de regresso a casa, disse o Francisco. Sabem na Lua andava-se aos saltinhos, eram tão engraçado.
- Adoraram o nosso presente, também nos mandaram uma recordação, disse a Catarina.
- O quê? Perguntaram os outros.
- E “pó de Sol”? Perguntou uma menina.
- “Pó de Sol” não pode ser, porque esse queima e nós não podemos tocar-lhe. Disse o Francisco.
- Podemos comer o “pó”? Perguntou um menino.
- Não, disse o Francisco, não é de comer.
- Então é para quê?
- Não sei, é só uma prenda…
- Podemos fazer trabalhos bonitos, disse a Rosário.
- Boa! Concordou a Cristina e todos os outros.
E assim a nossa história está a chegar ao fim. A ESTRELINHA está feliz junto de toda a família, e os meninos da Sala Amarela estão a construir um lindo trabalho, que logo que esteja pronto termina este conto.
FIM
DEDICATÓRIA / AGRADECIMENTO
Para os meus filhos Francisco e Pedro com muito amor e carinho, porque me fazem viver num mundo de sonhos e emoções difíceis de esquecer. Aos seus amiguinhos, educadoras, professoras e auxiliares que os ajudam a crescer neste mundo que os rodeia, um muito obrigado. A si Rosário que me incentivou neste pequeno trabalho um grande beijinho desta Mãe não de sempre mas para Sempre.
FÁTINHA
Dediquei esta estória aos meus filhos especialmente ao Francisco, baseada numa estória do Universo contada pela sua educadora Rosário, de modo a que ele compreenda melhor este tema.
Com muito amor e beijinhos da tua mãe não de sempre mas para sempre... "Gosto de ti daqui até à lua e da lua até aqui..."Ai, ai que me dói!!
Surgiu-me este texto depois da Educadora do meu filho me ter pedido: "Consegue desenvolver um texto com as partes do corpo? O tema é "Dói-me a barriga põe um gato".
Ai, ai dói-me aqui
Dói-me aqui, dói-me acolá
O que faço? Digam lá
Se te dói a cabeça
Ata um lenço
Se tens uma ferida
Põe um penso
-Não é isso, dói-me tudo
Dói-me aqui e dói-me ali
Apontava com o dedito
Estou a ficar muito aflito
-Dói-te os olhitos
Não vês nada
Põe uns sapitos
Não custa nada
-Dói-te os ouviditos
Dói-te o nariz
Põe um ratito
Ouve o que ele diz
-Dói-te a boca
Dói-te o pescoço
Põe um cão
A roer um osso
-Dói-te o bracito
E dói-te o peito
Põe um patito
É um respeito
-Dói-te tudo
Dói-te as costinhas
Não percas tempo
Põe estas galinhas
-Dói-te a barriga
Dói-te o umbiguito
Não dói nada
Põe um gatito
-Dói-te mais abaixo
Dói-te as pernocas
Sabes o que eu acho?
Põe duas focas
-Oh dói-te os joelhos
Põe dois coelhos
Dói-te os pezitos
Põe uns ursitos
Nada disso
Vocês não me estão a ajudar
Vou ao doutor
Vou-me tratar
Doutor dói-me aqui,
Dói-me ali
Apontava com o dedito
Não sei o que tenho
Estou muito doentito
Não tens febre
Não estejas aborrecido
Afinal o teu mal é
O dedito partido!
FIM
GOSTARAM???
"Tive um Sonho"
O Pedro é um menino de seis anos que vive com os seus pais na cidade e que frequenta o 1º ano numa escola da sua terra.Um dia diz que quer ser bombeiro, como os outros meninos ele adora jogar à bola, brincar com os legos e com os carrinhos, mas o que ele mais adora é a “Playstation” e os desenhos animados.
O Pedro quando era mais pequenino tinha muito medo de cães, agora adora-os e sempre que vê um diz:
- Não faz mal, eu gosto. Um dia vou querer um!
- Está bem filho. Um dia… quando fores grande e rico, porque um cavalo custa muito dinheiro.
- Mas ó mãe assim nunca possa ter nada, tu não deixas… só uma tartaruga… dantes tinha duas, lembras-te, eram o “Sonso” e o “Mafarrico”. Agora uma morreu e já nem sei como é que esta se chama disseste que me davas outra e não deste.
- Não é justo – disse a Inês Neto.
- Queremos uma escola nova mas não queremos separar-nos – disse o Diogo Ferreira.
- E ainda por cima somos a “Turma dos Amiguinhos”, não nos podemos dividir – disse o Jorge.
- E a professora Fátima vai escolher os meninos do 1º ou do 2º ano, ou vai dividir-se também? – Perguntou a Rute muito zangada.
Naquele momento também a professora Fátima foi contagiada pela tristeza, emocionada e determinada como sempre resolveu de imediato a questão…
- Têm razão, nós somos a “Turma dos Amiguinhos” não nos podem separar, vamos ficar juntos até que os mais velhos terminem o 4º ano. Depois vamos aproveitar as condições e acabam-se nessa altura as turmas mistas.
- VIVA! A PROFESSORA FÁTIMA É A MAIOR. – Gritaram todos.
- Professora não disse que ia-mos ter muito espaço na nova escola? – Disse a Tatiana.
- Sim, disse porquê?
- Podia-mos fazer lá qualquer coisa…
- Um campo de jogos – disse o Francisco.
- Uma Quinta… - disse o Pedro meio envergonhado;
- Boa, boa uma quinta, isso era muito engraçado… - disseram o José e o António.
- Uma quinta… - disse a professora. – Era engraçado, mas isso dá muito trabalho. Pedro porquê uma quinta?
- O que é isso? – Disse a Joana.
- É uma quinta onde podemos semear, criar, colher e fabricar os nossos produtos e ter animais…
- Que fixe, vou adorar… - disse o Rafael.
A professora fez esta proposta ao Sr. Presidente, ele achou uma ideia maravilhosa, então criou uma nova escola, num espaço enorme, uma GRANDE QUINTA.
Desta vez a professora tinha uma novidade em grande.
- Amiguinhos vão conhecer a nova escola e amanhã passamos todos os nossos haveres e será uma vida nova.
Desta vez as crianças estavam contentes e felizes.E lá foram!
- Aqui é a horta, aqui o nosso pomar, os animais e também temos um forno, temos muito que estudar e que trabalhar. Amiguinhos, mãos à obra, vamos fazer um pacto, é preciso ter boas notas e trabalhar muito com as letras e com os números no período da manhã e no período da tarde vamos para a quinta, está bem assim?
- Está muito bem assim! – Concordaram todos.
Eles eram excepcionais, nunca tinha havido tanto entusiasmo e desembaraço na “Turma dos Amiguinhos”, estavam todos felizes.Todas as tardes havia imenso que fazer, o Pedro estava radiante, aqui tinha perto de si tudo o que mais gostava, os animais da quinta eram o que mais gostava, a horta não lhe interessava tanto, ele gostava mesmo era dos animais.
- Então Pedro estás contente? Foste tu que tiveste a ideia da quinta, gostas?
- Sabes esses são os animais domésticos, porque vivem perto do Homem e ajudam-no nas tarefas domésticas e fornecem-nos alimentos. Mas também temos a horta, é preciso tratar da horta, estamos no Outono é preciso semear, para podermos colher na Primavera e no Verão.
- Eu vou semear – disse o Pedro Gomes
- Eu vou adubar – disse o Diogo Dias
- Eu vou regar – disse o Henrique
- E nós as meninas vamos fazer um lindo jardim.
Todos trabalhavam muito. Chegou a Primavera e era ver o jardim florido e a horta com lindas couves, cenouras, batatas, cebolas, feijões, o pomar estava cheio de fruta, os passarinhos pareciam mais felizes e esvoaçavam alegres contagiados pela alegria das crianças.
Quando todos lanchavam a Constança disse:
- Podíamos pôr nomes nos nossos animais… era um jogo
- Mas são tantos… como vamos conseguir escolher – disse a Marta
- Tenho uma ideia, vamos chamar a mãe do Pedro, pois ela sabe muitos nomes de animais e vai ajudar-nos… - disse a professora.
Assim foi… E a mãe do Pedro chegou e baptizou um por um os nossos animais.
- A ovelha pode ser a Negrita, a cabra pode ser a Tieta, a vaca a Malhadinha, o cão o Fiel, o gato o Giribi, as galinhas as Pitas, os patos os Marrecos, o porco o Rechonchudo, os coelhos os Branquinhos e o cavalo o Platero…
- Ai… por falar em cavalo onde está o Pedro? – disse a professora.
- Mãe onde está o Platero?
- Qual Platero? – disse a mãe
- O meu cavalo…
- Qual cavalo?
- Pois estava mãe... mas foi tão bonito! Adoro animais, já não quero ser bombeiro. Vou ser veterinário!!!
FIM
FÁTIMA CHAMBEL
DEDICATÓRIA
Aos meus filhos, especialmente para ti Pedrocas, ofereço-te esta história que tanto me pediste para fazer, porque eu já tinha feito uma para o mano.Filho, cheguei demasiado tarde à tua vida, mas espero ter chegado a tempo. Quero estar sempre ao teu lado para viver os teus sonhos e emoções e também ajudar-te a enfrentar a realidade.Que esta história te faça recordar os teus amiguinhos da escola e especialmente a tua professora Fátima que além de tudo é uma super amiga.Com muitos beijinhos e com muito amor e carinho. Da tua MÃE PARA SEMPRE, SEMPRE!!!!!!!!!!!!
Os Meninos de uma escola estavam numa roda a ouvir a professora a contar uma história:
Professora – Estamos numa época festiva, quem sabe qual é a época?
Alunos – O Natal! Gritaram todos.
Professora – É verdade, estamos no Natal, a festa que em todo o Mundo comemora o nascimento de Jesus, por isso hoje vou-vos contar a história do Presépio.
Menino 1 – Aquela de José, Nossa Senhora e do Menino Jesus?
Professora – Essa mesmo.
Menino 2 – Mas essa já ouvimos o ano passado!
Prof. – É verdade, todos os anos é sempre a mesma história, porque tal como vocês, todos os anos o menino Jesus faz anos e todos os anos tem a sua festa de aniversário
Menino 3 – Podemos cantar-lhe os parabéns e soprar as velas???
Prof. – Sim podemos, mas só no fim … Agora vou contar a história do Presépio… Então é assim: Sobre uma noite de estrelas e luar, São José acompanhado de N. Senhora já em estado avançado de gravidez, procuravam em Belém uma estalagem para pernoitar. Depois de baterem a muitas portas onde não havia guarida, de percorrerem imensos caminhos, já cansados e cheios de frio encontraram uma gruta que era nada mais nada menos que um estábulo onde se encontravam um burrinho e uma vaquinha. Resolveram ficar mesmo ali. Não era o mais confortável, mas era o mais quentinho e o que se podia arranjar. Com o cansaço e em fim de tempo N. Senhora entrou em trabalho de parto o Menino resolveu nascer logo ali. Valeu-lhes o calor dos animais e o aconchego das palhinhas da manjedoura para deitar o Menino. Logo as estrelas brilharam mais forte e o galo cantou. Os pastores ao aperceberem-se da novidade gritaram pelos quatro cantos do Mundo anunciar a Boa Nova. Do Oriente, vieram os Reis Magos: Baltazar, Belchior e Gaspar com os seus presentes: ouro, incenso e mirra para oferecerem ao Menino Jesus. E é esta a história do Presépio.
Menino 4 – Oh! Tão bonito não me canso de ouvir esta história…
Menino 5 – Porquê? É sempre igual, no ano passado até vimos um teatro... é sempre a mesma coisa… desta vez nem teve Pai Natal…
Menino 6 – Professora, porque não nos conta outra história…
Prof. – Está bem posso contar…
Menino 7 – Mas falta cantar os parabéns…
Menino 8 – E o bolo, e o bolo mas falta soprar as velas!!
Prof. – Está bem, então vamos cantar:
Todos: Parabéns a você nesta data querida para o Menino Jesus muitos anos de vida.
Prof. – E agora a outra história: Era uma vez uma família portuguesa… um pai, uma mãe, um filho e uma filha que viviam num país distante, longe de toda a família tinham ido em trabalho à procura de melhor vida. Apesar de tudo mantinham as suas tradições: No seu jantar de Consoada existiam o bacalhau, o peru, o polvo, o bolo-rei, as azevias, as rabanadas, as filhós e tudo mais que uma família portuguesa não dispensa. Apesar de estarem longe a família tinha enviado de Portugal um cabaz de Natal com todas estas iguarias e assim tinham matado as saudades com telefonemas e cartões de boas festas. Apesar da distância, com saúde tudo se passava.
Tal como na sua terra tinham ido à Missa do Galo. De volta ao aconchego do lar as crianças vinham ansiosas para abrirem os presentes que deveriam estar depositados no seu sapatinho junto à árvore de Natal.
Correram para os sapatinhos…
Filho – Só quatro prendas… costumamos ter muitas mais…
Pai – É verdade filho, este ano é assim longe da família, neste país distante…
Filha – Pois é… Tenho saudades dos avós, dos tios e dos primos.
Mãe – Sim todos temos saudades, mas o importante é que estamos bem, temos saúde e vocês estão junto do pai e da mãe. Sabes que há pais e mães que estão sozinhos a trabalhar e têm que deixar os filhos com os avós… Nós estamos juntos, felizmente. Olhem, agora o melhor é vermos o que o Pai Natal nos deixou…
Filho – Este ano nem vimos o Pai Natal, não tem graça nenhuma.
Pai – Ora, ora, deixa-te disso e vamos lá ver as prendas…
Mãe – Filhos vá lá distribuam as prendas. Este ano começam pelos mais velhos.
Filha – Esta é para ti pai!
Pai – Boa um computador portátil com internet, assim já podemos falar com a família lá para Portugal.
Filho – Ena tão grande! É para ti mãe!
Mãe - Uma empregada a tempo inteiro, que bom, agora já vou ter mais tempo para vocês.
Pai – Filha esta é para ti.
Filha – Uma boneca de trapos… Eu queria uma Barbie! …
Mãe – E agora, para ti filho!
Filho – Um comboio de lata? … Eu queria um carro telecomandado… não tem graça. O pai e a mãe tiveram o que tanto queriam e eu e a mana uns brinquedos sem graça nenhuma!
Filha – É verdade e nem vimos o Pai Natal.
Atiraram as prendas para um canto.
Prof. – Mas os pais sabiam que o melhor estava para vir. Fez-se silêncio e ouviu-se um sussurro. Era a boneca de trapos que se transformara, como por encanto, ganhou voz e disse à menina:
Boneca – Menina… Não fiques triste, eu sou especial. Vem, dá-me a tua mão! Vamos ter com o teu mano e vamos no comboio dele à Lapónia que é o país do Pai Natal onde há muitos brinquedos. Talvez lá exista a tua Barbie e o carro para o teu mano. Vamos!
Filha – Mas eu já gosto de ti, tu és linda e bonita!
E foram.
Filha – Mano, olha a minha boneca é especial, ela fala e diz que podemos ir no teu comboio ao país dos brinquedos.
Filho – Achas? És mesmo tola, vamos num comboio de lata? Ainda se fosse o Polar Express.
Filha – Anda, vamos ver se o teu comboio também se transformou…
Filho – Uau! Transformou-se, sou o maquinista, vamos…
E os três partiram a cantar.
“Apita o comboio, ele é especial
Apita o comboio, é dia de Natal
Vai para a Lapónia
Vai em carreirinhas
Vai ao Pai Natal
Com as criancinhas
Há prendas p'ra todos
Estamos contentes
Pois nesse país
Há muitos presentes
Apita o comboio, lá vai apitar
Apita o comboio, estamos a chegar
Há muitos presentes
Estamos felizes
Bom Natal para todos
E para os petizes
Olá Pai Natal
Estamos aqui
Viemos visitar-te
Gostamos de ti.”
P. Natal – Oh! Oh! Oh! Olá bem-vindos, estou tão contente com a vossa visita. Pensei que já não gostavam de mim, pois não vos tinha dado o que vocês mais desejavam, mas agora que estão aqui quero compensá-los. Olhem estes presentes são todos para vocês!
Filha – Todos? Nós não queremos, gostamos dos nossos, são tão especiais…
Filho - … pois… olha tive uma ideia! Podemos ajudar-te e dividir esses presentes com todas as crianças da nossa escola e que estão ali à nossa frente.
P. Natal – Então está bem, vamos primeiro agradecer a estes senhores a sua presença e de seguida distribuímos os presentes…
“É Natal, é Natal
Tudo tem mais luz
Alegria p'ra todos
Já nasceu Jesus
O Natal é festa
Estamos contentes
Obrigado a todos
Por estarem presentes
É a nossa festa
Viva a tradição
Beijinhos p'ra todos
Viva a Associação
É a nossa festa
Para as criancinhas
Queremos agradar
C'as nossas pecinhas
É a nossa festa
Que grande alegria
Adeusinho a todos
Até qualquer dia.”
FIM
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