sábado, 12 de novembro de 2011

Bodas de Ouro

Aos meus pais – Bodas de Ouro – Outubro 2009

         A Primavera passou pelas vossas vidas, juntou-os e como as flores e os frutos nascem em cada Primavera também entre vós nasceu um amor.
         Juntos construíram uma casa modesta, onde não faltou o trabalho e o pão de cada dia, não foi uma vida fácil, todos nós sabemos. Foi uma vida de trabalho e lutas, mas a verdade é que também houve alegrias e o Verão que é o tempo das regas e das colheitas, trouxe às vossas vidas os frutos dessa sementeira, vieram os filhos e mais tarde os netos, a quem vós queridos pais transmitiram o valor da vida: onde é preciso semear, cuidar, amar, acarinhar, lutar, trabalhar, educar e depois colher e ter em abundância o produto final.
         Por tudo isto queridos pais, nós temos que agradecer a vida e os valores que nos destes e educar os nossos filhos à semelhança do que fizeram por nós.
         Hoje chegou o Outono para vocês queridos pais e na companhia da família e dos amigos, queremos felicitar-vos pelas vossas Bodas de Ouro!!!
         50 anos, queridos pais é tempo de saudade e de lembranças de uma longa vida em comum e que este dia possa ser um dia muito feliz para vós e para nós. Que este dia vos dê força para que possam enfrentar um Inverno ameno e saudável e com qualidade de vida no aconchego um do outro, recordando com ternura que a Vida é Bela!!!

Parabéns Queridos Pais!!!
Fátinha

Trabalho lindo sobre Camões


POEMAS ALUSIVOS A CAMÕES

Luiz Vaz de Camões
Era assim o nome seu
Homem hoje bem conhecido
Que ontem mil tormentos padeceu

Desde o berço à sepultura
Mui triste foi seu penar
Que agora em breves linhas
Sua vida vou contar

Nasceu como qualquer outro
Em mil quinhentos e tal
Não se sabe ao certo a terra
Mas foi no nosso Portugal

Apesar de pobre e mancebo
Para a universidade foi estudar
Lá aprendeu muitas coisas
Mas teve sempre que lutar
  
Mudou-se para Lisboa
Onde por lá mui poetou
Sua vida era na corte
A corte que o expulsou

Foi desterrado para Ceuta
Onde mil tormentos passou
Fora à luta contra aos mouros
D’onde sem um olho voltou

Volta depois a Lisboa
Onde em contenda se mete
Fere um homem mascarado
E ao exílio se submete

É na Índia exilado
Depois voltou para Lisboa
Andou por lá quinze anos
E até esteve preso em Goa

Na sua poesia
Foram muitas as donzelas
Desde Bárbara a Dinamesse
Todas foram centelhas belas

Da Índia velho e cansado
Passando por Moçambique voltou de novo a Lisboa
Pobre de bens materiais
Mas traz muita coisa boa

As agruras do desterro
A saudade e o amor
Formam a sua Epopeia
De amargura e de dor

Morre com a Pátria
Depois de tanto passar
Foi no dia dez de Junho
Dia de muito chorar

E hoje ainda se lembra
Este poeta de outrora
O terceiro melhor épico
Que todo o mundo ainda adora

Foram mui e grandes obras
As que o poeta escreveu
Entre elas os Lusíadas
A que mais o engrandeceu

Nos tempos que agora correm
Ele ainda é recordado
É no dia dez de Junho
Que ele é comemorado.


Fim


Este foi um trabalho de literatura portuguesa exposto no quadro de honra da Escola Secundária do Entroncamento alusivo às comemorações do Dia de Camões, espero que tenham gostado, obrigado.

Fatinha



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Agradecimentos da festa de natal de 2008

Agradecimentos

Já vai longa a nossa festa
Tivemos lindos momentos
Não podemos ir embora
Sem fazer agradecimentos;
##
Deixou a filha entregue
Andou de reunião em reunião
Fez pedidos e mais pedidos
A nossa Presidente da Associação;
##
Foi ao nosso Presidente
À Câmara Municipal
Trouxe presentes para a Escola
Para festejar o Natal
##
Para a compra de brinquedos
Pediu na Junta de Freguesia
Trouxe de lá um belo cheque
Foi um dia de alegria
##

Temos três belos prémios
Que aqui vamos sortear
Com a ajuda de todos
Foi o que podemos juntar
##
Com a ajuda dos papás
Fizemos um grande cabaz
Mas para ser um bom presente
Tem um vale de 100€, oferta do Continente
##
Para um dia recordar
Esta festa de Natal
Ofereceu a Sony
Uma máquina digital
##
Para poder cumprir as horas
E não chegar atrasado
Ofereceu a Teresa Jóias
Um relógio engraçado

##



Com música e animação
E com muitas alegrias
Agradece a Associação
Ao nosso amigo o Sr. Dias
##
Professoras, meninos
E Auxiliares de Educação
Queremos agradecer
Esta linda decoração
##
Sempre disponível
Sempre pronto a ajudar
Temos o Sr. Oliveira
Que fez o comboio apitar
##
Para fazer as mudanças
Com transporte assegurado
Veio à pressa o Zé Gomes
Que estava muito ocupado


##

Os obrigados já vão longos
Está na hora de lanchar
Obrigado à Panrico
E à Manutenção Militar
##
Aos que estiveram em palco
Nesta linda animação
Queremos agradecer
Em nome da Associação
##
A pensar nos nossos filhos
Não quisemos ficar mal
Obrigado pela vossa presença
A todos um Bom Natal.

FIM
Natal de 2008

Versos para a venda de um cabaz de Natal

“CABAZ DE NATAL”



Vem aí a nossa festa
Como já é tradicional
Vamos vender umas rifas
P’ra sortear no Natal

Já temos um relógio
E uma máquina digital
Precisamos de mantimentos
Para o cabaz de Natal

Apelamos à boa vontade
E à sua colaboração
Pais mandem qualquer coisinha
Colabore com a Associação

Para o nosso cabaz
Qualquer coisa nos agrada
Mande até ao dia doze
E para já “muito obrigada”.




Ano 2008
“CANTAR AS JANEIRAS”

Os meninos estão na escola
Bem dispostos e bonitos
Vimos dar as Boas Festas
Aos grandes e pequenitos

Aos grandes e pequenitos
Boas Festas pois então
Alegria para todos
Desejos da Associação

Desejos da Associação
P’ás senhoras professoras
Auxiliares de educação
E também educadoras

Não queremos nada em troca
Nem chouriços, nem dinheiro
Voltamos cá para o ano
No dia 6 de Janeiro.

(Musica do “Manel tinha uma bola”)
Janeiras 2009


“O JOÃOSINHO TRAPALHÃO”


Vou contar-vos uma história
Que nos vai causar admiração!
É a história de um menino
Ouçam com muita atenção

O Joãozinho Trapalhão
Fazia muitas tropelias
Desde manhã até à noite
Ele só causava arrelias

Logo de manhã começava
À hora de levantar
Sua mãe ia chamá-lo
E logo começava a birrar

Levanta-te que são horas
Prepara-te para ir para a escola
O pequeno-almoço está pronto
Prepara a tua sacola



Não quero ir para a escola
Não quero comer agora
Não vou lavar os dentes
Vou ver televisão, vai-te embora

Sua mãe arreliada
E com muita paciência
Lá falava com ele um pouco
E usava a inteligência

Chegado à escola
Arreliava a professora
Distraía os seus colegas
Respondia mal à operadora

No recreio jogava à bola
Rompia calças e botas
Não queria aprender
E só tirava más notas



Sua mãe voltava à tarde
À hora de o vir buscar
Ficava outra vez triste
Fartava-se de ralhar

-Já não sei o que te faça,
Mas o que vou fazer contigo?
Ou vou levar-te ao médico
Ou ponho-te de castigo

Por favor, disse-lhe a mãe a chorar
Não faças mais asneiras
Junta-te aos bons meninos
Para teres boas maneiras

O pai e eu queremos
O que for melhor para ti
Queremos que sejas um homem
E que nos digas – Venci!!!

O Joãozinho ao ouvir isto
Estremeceu-lhe o coração
- Mas o que ando a fazer
Eu sou mesmo um trapalhão
Isto não vai continuar
Isto não pode ser assim
Faço sofrer toda a gente
E todo o mal é para mim

Vou falar aos meus pais
Estava ele a pensar:
Desculpem lá meus queridos
Vou começar a trabalhar

Se o pensou… melhor o fez
Começou logo a trabalhar
Vou ser um bom menino
Um aluno exemplar

Tudo mudou nesse dia
E ficou tudo admirado
Era um menino diferente
Era um rapaz educado

Na escola empenhou-se a fundo
Não houve caso semelhante
Mudou da noite para o dia
Era um aluno brilhante
Já sabia muitas coisas…
E quanto era 6 X 6
Sabia os tempos dos verbos
E até o nome dos reis

Sabia a numeração romana
Sabia toda a gramática
Sabia de tudo um pouco
Era bom a matemática

A professora ficou contente
Os colegas invejosos
As operadoras descansadas
E os pais muito babosos



Acaba aqui esta história
Do Joãozinho Trapalhão
Que um dia mudou de vida
E aprendeu bem a lição

Sejam todos bons meninos
Ouçam bem os vossos pais
E estudem com atenção
O saber nunca é demais






Não se esqueçam desta história
Ouvi-la não foi demais
O Joãozinho é já um homem
O orgulho dos seus pais.


Fim


Teatro de Natal

“CONTO DE NATAL”

         Numa noite muito escura e fria, uma pastora que pernoitava no monte guardando o seu rebanho, pensava:
Ø  Pastora – Como era bom estar em casa, no quentinho junto da minha família!... Mas, os lobos são maus e andam por aí, e se me fosse embora era certo que atacavam o meu rebanho.
         Enquanto estava com estes pensamentos a pastora reparou que no céu, uma estrela tinha um brilho diferente…
Ø  Pastora – Mas o que é isto? Parece um sinal, a estrela vai e vem, está a chamar-me…
         Distraída neste seu pensamento, foi andando, andando e quando já estava muito longe, pensou:
Ø  Pastora – Ai, o meu rebanho, ai os lobos, estou perdida, não consigo voltar para trás, tenho medo, tanto medo… que faço eu agora? O melhor é seguir a estrela, mas até onde?
         Neste seu pensamento, continuou o caminho, ao longe, avistou um clarão, aproximou-se, era uma fogueira e três homens à sua volta.
Ø  Pastora – Quem sois vós?
Ø  Baltazar – Somos os três Reis Magos: eu Baltazar, o Belchior e o Gaspar, saímos dos nossos reinos em direcção a Belém, mas fez-se noite e perdemo-nos.
Ø  Belchior – Disseram que havia um sinal, que nos levava a Belém, onde vai nascer o Menino Jesus.
Ø  Gaspar – Mas é de noite, estamos perdidos, vamos chegar atrasados.
Ø  Pastora – Se calhar posso ajudar, pensava que estava perdida, caminhei em direcção aquela estrela e cheguei até aqui, talvez seja o sinal…
         Juntos caminharam guiados pela estrela, depois de algum tempo a estrela parou sob uma gruta, espreitaram lá dentro e o que viram deixou-os com um sorriso nos lábios, encontraram o que procuravam, ali estavam Maria, José e o Menino, aquecidos pela palha e o calor dos animais, uma vaquinha e um burrinho…
         Depositaram os presentes e ficaram a adorar o Deus Menino cantando em conjunto:
Esta noite é noite santa
Esta noite é muito fria
Parabéns ao Deus Menino
Ao José e á Maria.
         Entretanto a estrela afastou-se e o dia começou a nascer, os raios de sol envergonhados tentavam romper os céus e como que por encanto o dia aqueceu.
         Assim, era dia de Natal, no Jardim da Aranha um grupo de crianças chegou alegre e brincalhão.
         Numa algazarra imensa as crianças brincavam felizes com os seus brinquedos novos: jogavam ao berlinde, ao pião, ao elástico, à corda… no meio da brincadeira apareceu um menino, que também tinha os seus brinquedos, aproximou-se dos outros e perguntou:
Ø  Criança 1 – Estão a brincar a quê?
Ø  Criança 2 – Estamos a divertir-nos com os nossos brinquedos novos, é Natal e o Menino Jesus ofereceu-nos alguma roupa e estes brinquedos. E a ti o que te deu o Menino Jesus?
Ø  Criança 1 – O Menino Jesus? A mim não me deu nada, ele é bebé não tem nada para nos dar… tenho prendas mas foi o Pai Natal que me deu.
Ø  Criança 2 – O Pai Natal?
Ø  Criança 1 – Sim, o Pai Natal é que dá as prendas.
Ø  Criança 2 – Não sei quem é, a mim o Menino Jesus é que me deu tudo.
Ø  Criança 1 – Como? Se ele é bebé…
Ø  Criança 2 – Sim, mas eu deixei o sapatinho na chaminé e de manhã estava lá isto tudo.
Ø  Criança 1 – Que estranho!...
Ø  Criança 2 – Mas, afinal o que te deu o teu Pai Natal?
Ø  Criança 1 – Olha! (e exibiu a sua PSP)
Ø  Criança 2 – O que é isso?
Ø  Criança 1 – É uma máquina de jogos!
Ø  Criança 2 – Jogas com quem?
Ø  Criança 1 – Olha, sozinho!
Ø  Criança 2 – Não gosto, é estranho, com isso não podemos partilhar brincadeiras.
Ø  Criança 1 – É verdade, também acho, posso brincar com vocês?
Ø  Criança 2 – Claro que sim, mas primeiro tens que pedir ao teu Pai Natal para te deixar brincar!
Ø  Criança 1 – Ao meu Pai Natal? O Pai Natal não é meu, é de todos.
Ø  Criança 2 – Ah! Tens mais irmãos? Até podem brincar connosco, é só preciso pedir ao vosso Pai Natal.
Ø  Criança 1 – Não estás a perceber, o Pai Natal é de todos, não é meu!!!
Ø  Criança 2 – De todos? Não entendo mesmo nada, mas quem é o Pai Natal?
Ø  Criança 1 – É um velhote de barbas brancas, gorducho, com uma roupa vermelha e com um saco cheio de prendas.
Ø  Criança 2 – Que estranho, gostava de o ver, já o viste?
Ø  Criança 1 – Já… mas, espera aí, este ano não vi o Pai Natal, ele costuma descer pelas chaminés ou subir pelas varandas, mas não apareceu…
Ø  Criança 2 – E a prenda estava a onde?
Ø  Criança 1 – Debaixo da Árvore de Natal, mas o Pai Natal estava onde? Será que ele estava…
Ø  Pai Natal – Cof! Cof! Cof! Estou aqui (apareceu adoentado e com uma máscara), atchim! Atchim! Estou com gripe, estou de quarentena, à sete dias que não posso sair, por isso não apareci, agora já estou um pouco melhor…
Ø  Criança 1 – Oh, coitadinho… tem gripe A!
Ø  Criança 2 – Oh, que simpático, mas estás triste Pai Natal?...
Ø  Pai Natal – É verdade, estou triste porque tenho aqui um saco cheio de prendas para aqueles meninos e estou tão atrasado…
Ø  Criança 2 – Não te preocupes Pai Natal, vamos ajudar-te.
Ø  Criança 1 – Sim, vamos ajudar-te, mas espera, o que tens aí? Espero que sejam brinquedos iguais aos deles, são tão engraçados!!!
Ø  Pai Natal – Talvez sim, talvez não, percebo-te bem, queres partilhar, rir e cantar com os teus amigos!!!
Ø  Criança 1 – Sim, quero ser feliz, não quero estar sozinho, quero RIR E CANTAR!!!
Brincar no Jardim da Aranha
Giroflé, giroflá
Brincar com os meus amigos
Giroflé, flé flá

Nós podemos partilhar
Giroflé, giroflá
Juntos podemos brincar
Giroflé, flé flá

Viva o nosso Pai Natal
Giroflé, giroflá
Viva esta gente toda
Giroflé, flé flá

Boas festas para todos
Giroflé, giroflá
A todos até p’ro ano
Giroflé, flé flá

FIM
Ano 2009